sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Raro Fibromelanosis Encontrado em Frango Basileiro


Esse pigmento (Fibromelanosis) não é tão raro assim em outros países, mas no Brasil ele é. A aproximadamente um ano, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), identificou uma variação da raça Peloco (uma raça de frango). Essa raça não possui ofício, é apenas uma raça que reside no interior da Bahia e que por seu histórico e mestiçagem adaptaram-se bem ao Brasil.
A coloração negra se aplica a vísceras, pele e penas, coração permanece com cor habitual. Além disso, outra característica peculiar da ave está em sue tamanho, Mesmo sendo uma ave caipira, ela pesa menos de 2 kg, o que torna na visão de alguns especialista um produto exótico no comercio e pode ser muito lucrativo a produtores familiares. 
A granja da Uesb ainda é pequena, mas eles pretendem ampliar os estudos e o numero de exemplares da raça. 

Veja a reportagem completa aqui. 

Leia mais sobre a raça Peloco aqui.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Dica: Anatomia no 1º Semestre de Veterinária

A anatomia do primeiro semestre é a anatomia básica para o entendimento dos sistemas de locomoção, neurologia e músculo antes da cadeira de fisiologia; é muito importante se ter uma boa base nesta cadeira pois a realização de cirurgias, anestesia, entre outras atividades são interdependentes com a anatomia animal.



Há varia de espécie pra espécie então é bom estudar todas o máximo possível principalmente porque no primeiro semestre você ainda está formando sua concepção sobre as espécies que deseja trabalhar futuramente. Não existem apenas cães, gatos, equinos, bovinos e suínos. Há muitos outros animais domésticos como caprinos e ovinos e animais exóticos, como coelhos, hamstres e camundongos são roedores que aparecem sempre em clinicas veterinária e nem todos os profissionais possuem capacitação para cuidados deles.




O que indico para aprender anatomia osteológica?
Anatomia dos Animais Domesticos Vol. 1 e 2 - Getty
Provavelmente você sentirá raiva, frustração e até pode querer desistir do curso pois são imensos os detalhes do corpo dos animais e dependendo da particularidade, pode variar de um animal a outro. As imagens são preto e branco, nas novas versões conseguiram melhorar a imagem deixando-a mais visível.
Esse livro é indispensável a várias cadeiras de seu curso, a melhor coisa é ter um exemplar dos dois volumes em casa. A xerox e o original não possuem grandes diferenças, mas se você tiver condições de ou outro, o original é preferível (ele é bem mais leve que as xerox)
Pode encontrar o livros aqui em baixo algumas lojas online
Saiba que o preço varia bastante, e é sempre bom pesquisar muito antes de comprar. Há meses que as lojas fazem promoções e você pode comprar dois até três livros com valores de um. O Getty geralmente varia de  R$ 500 a R$ 800.

Anatomia dos Animais Domésticos - Texto e Atlas Colorido

Quer um livro com forma e texto e ainda fotos que ajudam muito?

Então use o Anatomia dos Animais Domesticos Texto e Atlas Colorido
Esse livro é ótimo e devo assumir que se não fosse por ele, muitos momentos em osteologia eu corri e aprendi muito mais facil com esse livro que o getty. Para as provas teóricas ele é muito util pois a linguagem é clara e muito ilustrativo. Caso possa ter o seu, certamente irá lhe ajudar em cadeiras futuras.


Outros excelentes; Atlas de Anatomia Topográfica dos animais Domésticos (só possui imagens, nada de texto), Tratado de Anatomia Veterinária (com texto, esse eu não usei muito mas ele é muito bom, e a linguagem super acessível a iniciantes, muitos amigos usam e recomendam) e o Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda (linguagem simplificada e muito ilustrada, ótimo para aprendizado).


Livro - Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos      



Livro - Anatomia Funcional e Fisiologia dos Animais Domésticos
E para finalizar: Anatomia Funcional e Fisiologia dos Domésticos, Bem, esse livrinho é super bacana porque a leitura é rápida, ótimo para provas teóricas e melhor de tudo é que ele possui perguntas durante a leitura que fazem você pensar e aprender muito mais. Contudo, tome cuidado na leitura, pois ele aborda fisiologia também e há muito o que se aprender antes da cadeira de fisiologia.



Vale a pena lembrar que dependendo da literatura que você possa está utilizando, alguns termos podem serem modificados então é bom prestar atenção nisto e nas provas, use apenas os termos que seu professo apresentou na lista bibliográfica pois você pode perder uma questão por bobeira. O Getty é o livro mais usado e o que vi possuir maior numero de referências de localização e forma das estruturas, se você quer ser um cirurgião, este livro é indispensável na sua biblioteca. Logo mais tentarei postar o Getty aqui.

Tentarei incluir bibliografias anatômicas de animais exóticos, silvestres e de aves, contudo, a maioria dessas literaturas ainda não possuem tradução para o Brasil.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Estenose de narinas em cão - Síndrome Braquicefálica

Como já havia falado previamente em outra postagem, os cães braquicefálicos são frequentemente observados portando problemas relacionados ao sistema respiratório, como a estenose de narinas. A síndrome afeta qualquer sexo das raças braquicefálica, tanto pequenos como de pequenos porte. Seu potencial de risco é grande podendo ser fatal. As raças de cães mais atingidas são Buldog Inglês,
Boston Terriers, Pequinês, Pug, Shih Tzus, Boxer, Lhasa Apso, Mastiff. E em alguns gatos de focinho curto como o persa e himalaio.

Para visualizar o artigo anterior com as raças e os respectivos nomes, click aqui.


A síndrome braquiocefálica, também denominada síndrome das vias aéreas braquiocefálicas e síndrome de obstrução das vias aéreas braquiocefálicas, se caracteriza por apresentar uma ou mais anormalidades anatômicas congênitas das vias aéreas superiores. Os defeitos primários incluem estenose dos orifícios nasais, prolongamento do palato mole e hipoplasia traqueal, podendo provocar alterações secundárias como eversão dos sáculos laríngeos e colapso laríngeo. Animal praticamente só respira pela cavidade bucal.
Estudos demonstram que prevalência de anomalias ou malformações anatômicas nos cães clinicamente afetados com a síndrome. Nestas raças, a cirurgia é o método mais seguro de um prognostico benéfico e indispensável para que o animal tenha uma boa qualidade de vida. São indicados a serem realizadas as cirurgias o mais breve possível pois a obtenção de bons resultados são melhores que de cães mais velhos.


Quais os sintomas? 
Sinais clínicos dependem da intensidade da oclusão do fluxo aéreo nas vias aéreas superiores, podendo variar de leve a severo. Os sintomas incluem respiração ruidosa, estridores e estertores, tosse, alteração vocal, tentativas de vômito, engasgo, espirros reversos, intolerância ao exercício, dispneia, sialorreia, mucosas pálidas ou cianóticas, agonia respiratória e síncope. Esses animais, em sua maioria, não conseguem regular sua temperatura corporal podendo haver hipertermia e ainda agravando-se a sintomatologia em temperaturas ambientais elevadas, exercícios ou estresse.

Diagnostico? 
Exclusivamente clínico. 

Como é realizada a cirurgia de correção de narinas estenosadas? 
Com o animal anestesiado, deve-se realizar a cirurgia para a correção da entrada da cavidade nasal. Há um excesso de pele que deve ser retirado para abrir as vias e facilitar a inspiração e expiração do animal. 
Tratamento cirúrgico para estenose de narina consiste na ressecção de uma porção da cartilagem nasal dorsolateral para alargar as narinas. A incição deve ser em forma de "V"
 

Imagem em vista rostro-lateral do paciente, mostrando a incisão na asa da narina esquerda. 
Imagem de pontos isolados simples no nariz do animal. Após a cirurgia o animal deve continar intubado durente um periodo. 

Ao animal receber alta, é indicado a utilização de um colar elizabetano até a realização da cicatrização, que não demora muito. O colar evita o auto-traumatismo. 
O prognostico em geral é bom e animal não apresenta dificuldade em expirar ou inspirar. Ele leva uma vida normal. 




Referências
  1. labellealana
  2. ufrgs
  3. petsa
  4. faef revista

Tipos de Crânio de Cães

A classificação de crânio é a nível anatômico e possui grande importância na identificação de espécie  e consequentemente características específicas desta.
Existem diversas formas de crânios de carnívoros, não apenas nas espécies mas também nas raças, em especial os cães.

Podemos dividi-los em três grupos:

  • Dolicocefálicos - cabeça longa e estreita
  • Braquicefálicos  - cabeça larga e curta
  • Mesocefálicos  - cabeça de proporções médias

Raças dolicocefálicas, com esqueleto axial alongado e parte cranial afilada com crista sagital externa bem definida. Um grupo de raças dolicocefalicas são os border collie, wolfhound irlandes, galgo, greyhound, borzoi 



Já os pertencentes ao braquicefalismo, a caixa craniana é desproporcionalmente maior a face, sendo esta mais curta e larga que a caixa. A crista cranial é reduzida podendo não existir. Algumas raças como pugs, pomerânios, pequinês, boston terrier e alguns spaniels, são exemplos clássicos de casos clínicos relacionados a braquicefalia, o prognatismo mandibular é uma, onde a mandíbula se projeta mais rostralmente que o osso maxilar. Esses animais muitas vezes apresentam problemas com relação direta ou indireta no sistema respiratório ou digestório. Um grande problema desses animais é que sua boca é pequena em relação a língua grande, o que faz sua boca ficar torta para um lado e a língua para outro.


E por ultimo, os mesocéfalos, com o crânio mais proporcional a parte facial. Mesmo com o avanço da idade, essa proporção permanece. As raças mais emblemáticas são newfoundland, bedlington terrier, bull terrier, pointer, beagles e dachshunds.


Caso conheça mais raças e seus tipos de crânio, comente ai em baixo. logo mais, postaria casos clínicos relacionados aos tipos de crânio.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Diferença dentre Crocodilos, Aligátores e Gaviais

Crocodilos, Aligátores e Gaviais fazem parte da Ordem Crocodylia. Na era cretácea também existiam os sarcosuchusdeinosuchus, medindo 12 a 15 metros, entre alguns outros crocodilianos que viveram as tempos atrás fazem parte da Ordem Crocodylia, hoje estudado por paleontólogos do mundo todo.


            Sarcosuchus Imperator:
Sarcosuchus Imperator

   Classificação Científica 

Reino: Animalia 
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Familia: Crocodylidae, Alligatoridae (duas espécies de aligátores vivos e os jacarés) e Gaviolidae


Atualmente, existem 23 espécies de crocodilianos no mundo.

Então, como sabê diferencia-los?
A princípio, pode se observar a cabeça e focinho, onde morfologicamente é mais fácil distinguir as três famílias.


Aligátores:

  • Cabeça curta
  • Focinho largo
  • Visualização da presença apenas de dentes superiores 


Crocodilos:

  • Cabeça comprida e forte
  • Focinho é relativamente estreito 
  • Presença visível de dentes superiores e inferiores



Gaviais:

  • Cabeça é compacta
  • Focinho é bastante estreito e longo
  • A maioria dos dentes (tanto superior quanto inferior) podem serem facilmente visualizados, contudo, os últimos situados no final da mandíbula, ficam escondidos pelas bochechas. 





Essa são apenas algumas das diferenças mais fáceis de serem observadas. Todos esses animais possuem particularidades anatômicas que são indispensáveis para veterinários que desejam trabalhar com esses animais incríveis.


Outra diferença é que relatos demonstram que os gaviais são menos agressivos que os demais. O oposto dos crocodilos que são os mais violentos. Contudo, não se confie de serem menos agressivos, pois em período de acasalamento todos agem com agressividade similares e as fêmeas são bem mais violentas quando sentem que seus ovos ou filhotes podem está em perigo.

Mas qual a diferença de aligátores e jacarés? Alguns dizem que seja devido à uns pertencerem ao Novo Mundo e outros ao Velho Mundo, contudo isso é apenas mais uma hipótese.  Já li em várias literaturas mas esse conhecimento para mim ainda permanece incógnito. Caso você saiba e queira nos ajudar, deixe um comentário.